Os trabalhos de limpeza para a retirada e contenção do querosene derramado em uma lagoa, que é interligada a um córrego na região do bairro Antártica, em Viana, continuam ao longo desta terça-feira (09). Nesta manhã, o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) identificou que as barreiras de absorção estão impedindo que a maior parte do produto avance ao longo do curso d’água.

O córrego impactado após o acidente com um caminhão da empresa Dalçoquio, que transportava 40 mil litros de querosene e tombou na BR-101 na segunda-feira (08), derramando toda a carga, é um dos afluentes do Rio Jucu.

Durante a vistoria, a equipe de atendimento a acidentes do órgão identificou que o volume de produto que alcançou o Rio Jucu é insignificante e não oferece risco de contaminação no momento.

Três barreiras de mantas de absorção estão impedindo seu avanço pelo córrego, que possui baixa vazão de água e poucos declives. Ao longo do dia, mais barreiras serão intercaladas entre o córrego e o rio.

A Dalçoquio será multada com base na avaliação do Iema sobre os impactos ambientais causados e foi intimidada a realizar a contenção e retirada do produto. O Iema continua acompanhando os trabalhos de limpeza e realizando o monitoramento da área impactada ao longo do dia.

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Texto: Amanda Amaral
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