07/10/2015 14h26 - Atualizado em
05/10/2016 12h47
25 pinguins tratados no Espírito Santo foram soltos em alto-mar
Foram soltos, nesta quarta-feira (07), 25 pinguins-de-magalhães. Eles iniciaram uma longa viagem de volta ao seu habitat natural, a região da Patagônia. Os animais foram encontrados em praias do Espírito Santo, Bahia e Rio de Janeiro e estavam em tratamento no Centro de Reabilitação de Animais Marinhos, localizado na sede do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), no município de Cariacica, na Grande Vitória.
A operação foi realizada em alto-mar, no litoral de Itapemirim, por uma equipe do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), em parceria com a Windive Atividades Subaquáticas, responsável pela embarcação. Esta foi a segunda soltura realizada em menos de um mês. No dia 14 de setembro, 29 pinguins-de-magalhães foram soltos no mesmo local, após o período de reabilitação.
O barco adentrou cerca de 27 quilômetros no mar para que os animais fossem soltos. Antes da viagem, eles receberam os últimos cuidados e se alimentaram com sardinhas frescas, como forma de garantir reserva de energia para a viagem.
Os fatores que determinam quando um pinguim está apto à soltura são: a recuperação da camada de gordura, a capacidade da ave em realizar a impermeabilização das penas e exames de sangue que indiquem ausência de doenças.
O Centro de Reabilitação
O Centro de Reabilitação é de responsabilidade do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (IPRAM), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).
Após a soltura dos 25 pinguins, o Centro de Reabilitação conta agora com 30 animais em tratamento, que poderão ser soltos em procedimento como esse, a serem agendados de acordo com a recuperação deles e correntes marítimas favoráveis.
Se alguém encontrar um animal marinho na praia que precise de cuidados, deve entrar em contato com o Ipram pelo telefone (27) 9865-6975.
Pinguins-de-magalhães
Os pinguins-de-magalhães ou Spheniscus Magellanicu, possuem colônias na Patagônia do Chile e da Argentina e se alimentam, principalmente, de peixes como anchova e a sardinha. Durante o inverno, sobem a costa do Atlântico em direção ao Norte, seguindo as correntes marinhas em busca de alimento.
Quando encalham nas praias, encontram-se fracos e debilitados, alguns até machucados. Durante a fase de recuperação, cada um deles consome aproximadamente um quilo de peixe por dia, além de medicamentos e fungicidas.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação Seama/Iema
27 3636-2591 / 27 3636-2592
Imprensa:
Amanda Amaral (27) 9-9977-1012
Texto: Carolina Palmejani
meioambiente.es@gmail.com
A operação foi realizada em alto-mar, no litoral de Itapemirim, por uma equipe do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), em parceria com a Windive Atividades Subaquáticas, responsável pela embarcação. Esta foi a segunda soltura realizada em menos de um mês. No dia 14 de setembro, 29 pinguins-de-magalhães foram soltos no mesmo local, após o período de reabilitação.
O barco adentrou cerca de 27 quilômetros no mar para que os animais fossem soltos. Antes da viagem, eles receberam os últimos cuidados e se alimentaram com sardinhas frescas, como forma de garantir reserva de energia para a viagem.
Os fatores que determinam quando um pinguim está apto à soltura são: a recuperação da camada de gordura, a capacidade da ave em realizar a impermeabilização das penas e exames de sangue que indiquem ausência de doenças.
O Centro de Reabilitação
O Centro de Reabilitação é de responsabilidade do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (IPRAM), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).
Após a soltura dos 25 pinguins, o Centro de Reabilitação conta agora com 30 animais em tratamento, que poderão ser soltos em procedimento como esse, a serem agendados de acordo com a recuperação deles e correntes marítimas favoráveis.
Se alguém encontrar um animal marinho na praia que precise de cuidados, deve entrar em contato com o Ipram pelo telefone (27) 9865-6975.
Pinguins-de-magalhães
Os pinguins-de-magalhães ou Spheniscus Magellanicu, possuem colônias na Patagônia do Chile e da Argentina e se alimentam, principalmente, de peixes como anchova e a sardinha. Durante o inverno, sobem a costa do Atlântico em direção ao Norte, seguindo as correntes marinhas em busca de alimento.
Quando encalham nas praias, encontram-se fracos e debilitados, alguns até machucados. Durante a fase de recuperação, cada um deles consome aproximadamente um quilo de peixe por dia, além de medicamentos e fungicidas.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação Seama/Iema
27 3636-2591 / 27 3636-2592
Imprensa:
Amanda Amaral (27) 9-9977-1012
Texto: Carolina Palmejani
meioambiente.es@gmail.com