01/12/2010 15h19 - Atualizado em
05/10/2016 11h55
Sociedade capixaba irá ganhar novo espaço para discutir a questão da água
A criação de um novo espaço para a participação da sociedade nos debates sobre a questão da água no Estado foi discutida, nesta quarta-feira (1º), na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), durante o III Seminário Espírito-santense de Recursos Hídricos (SERH), no qual também foram propostos encaminhamentos na área da ciência e tecnologia sobre a gestão dos recursos hídricos capixabas.
Estiveram presentes representantes da sociedade civil organizada, do poder público, do setor empreendedor e da comunidade científica. Na ocasião, os participantes analisaram a gestão das águas no Espírito Santo a partir das ações do Estado no último dez anos.
Durante a abertura do seminário, a diretora presidente do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), Sueli Passoni Tonini, destacou o papel do setor de ciência e tecnológica na implementação da Política Estadual de Recursos Hídricos e os desafios a serem enfrentados.
“Precisamos do envolvimento da sociedade, de sua convicção. Por isso é importante a parceria da universidade em projetos como o Enquadramento de Corpos D’água, um dos instrumentos da Política Estadual de Recursos Hídricos, que atribui para a sociedade a decisão sobre a qualidade que deseja para seus rios. A composição desta mesa é uma representação de muitas ferramentas que antes não existiam. Temos estruturas maciças, outras precisam ser fortalecidas ou implantadas, como é o caso das Agências de Bacias”, disse.
O presidente da Fundação de Amparo a Pesquisa no Espírito Santo (Fapes), Aureliano Nogueira da Costa, comentou que o Estado passa por um momento importante em que a qualidade é a palavra de ordem.
“Que todos aproveitem as discussões realizadas neste evento. O grande desafio do Espírito Santo é que somos em pequeno número, mas não menos qualificados. Precisamos ampliar o número de ações para não sermos diluídos neste processo. Por isso, a importância de nos articularmos”, explicou.
Sede da ABRH
Na ocasião, também foram discutidas as estratégias para a criação de uma sede da Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH) no Espírito Santo, com o intuito de proporcionar um intercâmbio de informações técnico-científicas para a atualização e divulgação das atividades na área.
Participaram da reunião o representante da Associação no Espírito Santo, Edmilson Costa Teixeira, o diretor de Recursos Hídricos do Iema, Fábio Ahnert, e o presidente do Fórum Capixaba de Comitês de Bacias, Iberê Sassi.
A previsão é de que ela seja instituída no primeiro semestre de 2011. Qualquer cidadão que deseja contribuir para a discussão poderá se associar. “Com a criação de uma sede regional, a sociedade poderá contar com mais um espaço para o debate sobre a questão da água no Espírito Santo, que será fundamental também para a divulgação de pesquisas e estudos sobre o tema”, comentou Fábio Ahnert.
O III Seminário Espírito Santense de Recursos Hídricos foi promovido pela ABRH, Iema e o Fórum Capixaba de Comitês de Bacia. O tema central dos debates foi a gestão descentralizada e participativa, um dos fundamentos da Política Estadual de Recursos Hídricos (Lei nº 5.818/98), que possibilita a parceria entre o poder público e os diversos segmentos sociais para sua implementação.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação Seama/Iema
Daniela Klein
(27) 3136-3495/9977-1012
Texto: Amanda Amaral
meioambiente.es@gmail.com
Estiveram presentes representantes da sociedade civil organizada, do poder público, do setor empreendedor e da comunidade científica. Na ocasião, os participantes analisaram a gestão das águas no Espírito Santo a partir das ações do Estado no último dez anos.
Durante a abertura do seminário, a diretora presidente do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), Sueli Passoni Tonini, destacou o papel do setor de ciência e tecnológica na implementação da Política Estadual de Recursos Hídricos e os desafios a serem enfrentados.
“Precisamos do envolvimento da sociedade, de sua convicção. Por isso é importante a parceria da universidade em projetos como o Enquadramento de Corpos D’água, um dos instrumentos da Política Estadual de Recursos Hídricos, que atribui para a sociedade a decisão sobre a qualidade que deseja para seus rios. A composição desta mesa é uma representação de muitas ferramentas que antes não existiam. Temos estruturas maciças, outras precisam ser fortalecidas ou implantadas, como é o caso das Agências de Bacias”, disse.
O presidente da Fundação de Amparo a Pesquisa no Espírito Santo (Fapes), Aureliano Nogueira da Costa, comentou que o Estado passa por um momento importante em que a qualidade é a palavra de ordem.
“Que todos aproveitem as discussões realizadas neste evento. O grande desafio do Espírito Santo é que somos em pequeno número, mas não menos qualificados. Precisamos ampliar o número de ações para não sermos diluídos neste processo. Por isso, a importância de nos articularmos”, explicou.
Sede da ABRH
Na ocasião, também foram discutidas as estratégias para a criação de uma sede da Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH) no Espírito Santo, com o intuito de proporcionar um intercâmbio de informações técnico-científicas para a atualização e divulgação das atividades na área.
Participaram da reunião o representante da Associação no Espírito Santo, Edmilson Costa Teixeira, o diretor de Recursos Hídricos do Iema, Fábio Ahnert, e o presidente do Fórum Capixaba de Comitês de Bacias, Iberê Sassi.
A previsão é de que ela seja instituída no primeiro semestre de 2011. Qualquer cidadão que deseja contribuir para a discussão poderá se associar. “Com a criação de uma sede regional, a sociedade poderá contar com mais um espaço para o debate sobre a questão da água no Espírito Santo, que será fundamental também para a divulgação de pesquisas e estudos sobre o tema”, comentou Fábio Ahnert.
O III Seminário Espírito Santense de Recursos Hídricos foi promovido pela ABRH, Iema e o Fórum Capixaba de Comitês de Bacia. O tema central dos debates foi a gestão descentralizada e participativa, um dos fundamentos da Política Estadual de Recursos Hídricos (Lei nº 5.818/98), que possibilita a parceria entre o poder público e os diversos segmentos sociais para sua implementação.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação Seama/Iema
Daniela Klein
(27) 3136-3495/9977-1012
Texto: Amanda Amaral
meioambiente.es@gmail.com