18/08/2008 06h55 - Atualizado em 05/10/2016 11h30

Programa beneficia catadores e reduz consumo no Iema

O programa de Coleta Seletiva Solidária e Consumo Responsável do Governo do Estado, implantado no Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) desde junho último, já está dando resultados positivos. Um estudo demonstra que houve uma redução significativa no consumo de alguns materiais no órgão.

O exemplo mais marcante vem do uso de copos plásticos, que foi reduzido em quase 70%. Os dados mostram que em maio, antes de o programa ser implantado, eram consumidos 23 mil copos. Em julho, um mês depois da implantação, esse número caiu para 8.400 unidades.

Outro exemplo está relacionado ao uso dos papéis A4 e Ofício, em que o volume gasto quase caiu pela metade, passando de 81 mil unidades para 44.500 mil.

Destino

O programa de Coleta Seletiva prevê a separação e destinação dos resíduos descartados no órgão para associações de catadores, e ainda a redução do consumo de materiais usados no dia-a-dia do Iema.

A reciclagem do material recolhido no Iema vem gerando trabalho e renda para 23 famílias, por meio da parceria com o projeto Cariacica Recicla, da Prefeitura de Cariacica. Além desses benefícios, por meio dessa ação, o volume de resíduos que iria para aterros sanitários está sendo reduzido, já que o material é reaproveitado.

O Coleta Seletiva também será implantado, em setembro, no Edifício Fábio Ruschi, no Centro de Vitória, onde funcionam seis órgão do Governo do Estado.

Separação

A separação dos resíduos no Instituto é feita conforme normas do programa de Coleta Seletiva Solidária, estabelecidas principalmente em função do que os catadores terão possibilidade de reciclar. Nos recipientes de lixo seco, por exemplo, são depositados os materiais que podem ser reaproveitados e que podem voltar para a cadeia produtiva com valor comercial.

Alguns resíduos que poderiam ser considerados secos, mas que ainda não são reaproveitados na cadeia produtiva, são destinados a recipientes de lixo úmido no Iema. Esse é o caso do papel de fax, que por não se ter tecnologia para a sua reciclagem, é depositado junto com o lixo úmido, para ser encaminhado aos aterros. Outros exemplos são embalagens de biscoito e balas, dentre outros.

Todas as lixeiras no Instituto têm identificação específica de lixo úmido, lixo seco ou papel. São quase 500 contentores espalhados na instituição.

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