11/09/2015 13h08 - Atualizado em 05/10/2016 12h46

Pinguins tratados no Espírito Santo são soltos em alto mar

Foram soltos, nesta segunda-feira (14), 29 pinguins-de-magalhães. Eles iniciaram uma longa viagem de volta ao seu habitat natural, a região da Patagônia. Os animais foram encontrados em praias do Espírito Santo, Bahia e Rio de Janeiro e estavam em tratamento no Centro de Reabilitação de Animais Marinhos, localizado na sede do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), no município de Cariacica na Grande Vitória.

A operação foi realizada em alto mar, no litoral de Itapemirim, por uma equipe do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), em parceria com a Windive Atividades Subaquáticas, responsável pela embarcação.

O barco adentrou cerca de 20 quilômetros no mar para que os animais fossem soltos. Antes da viagem, eles receberam os últimos cuidados e se alimentaram com sardinhas frescas, como forma de garantir reserva de energia para a viagem.

Os fatores que determinam quando um pinguim está apto à soltura são a recuperação da camada de gordura, a capacidade da ave em realizar a impermeabilização das penas e exames de sangue que indiquem ausência de doenças.

O Centro de Reabilitação

O Centro de Reabilitação é de responsabilidade do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (IPRAM), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).

Após a soltura dos 29 pinguins, o Centro de Reabilitação conta agora com 51 animais em tratamento, que poderão ser soltos em procedimento como esse, a serem agendados de acordo com a recuperação deles e correntes marítimas favoráveis.

Se alguém encontrar um animal marinho na praia que precise de cuidados, deve entrar em contato com o Ipram pelo telefone (27) 9865-6975.

Pinguins-de-Magalhães

Os pinguins-de-magalhães ou Spheniscus Magellanicu, possuem colônias na Patagônia do Chile e da Argentina e se alimentam, principalmente, de peixes como anchova e a sardinha. Durante o inverno, sobem a costa do Atlântico em direção ao Norte, seguindo as correntes marinhas em busca de alimento.

Quando encalham nas praias, encontram-se fracos e debilitados, alguns até machucados. Durante a fase de recuperação, cada um deles consome aproximadamente um quilo de peixe por dia, além de medicamentos e fungicidas.

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