21/12/2011 16h20 - Atualizado em
05/10/2016 12h04
Pinguins reabilitados no ES vão para aquário em São Paulo
Dois pinguins-de-magalhães, que concluíram o processo de reabilitação no Espírito Santo, onde chegaram bastante machucados, serão levados nesta quarta-feira (21) para um aquário na cidade de Santo André, em São Paulo.
Eles são os últimos de sua espécie a concluírem a reabilitação no Espírito Santo neste ano, e não puderam ser soltos no litoral capixaba com outras aves, pois tiveram problemas com as penas.
Os animais estavam hospedados em um centro de atendimento provisório próximo ao Farol de Santa Luzia, Vila Velha, sob os cuidados de profissionais do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram). O processo de reabilitação contou com apoio do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).
Para viajar até São Paulo, para onde seguem nesta quarta-feira (21) de avião, os pingüins tiveram que superar a hipotermia, a desnutrição, problemas respiratórios e pododermatites (lesões nos pés), mas graves falhas em suas penas impediam a boa impermeabilização e havia o risco de morrerem de frio em alto mar. Por isso, não puderam ser soltos em Anchieta durante o mês de outubro, junto com outras 22 aves, quando uma equipe de técnicos do Iema e do Ipram realizou o primeiro processo de soltura desta espécie no Estado.
A mobilização em prol da preservação destes animais também conta a parceria do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), das OSCIPs Voz da Natureza e Windive e do Instituto Jacarenema de Proteção Ambiental (Injapa).
Pinguim-de-magalhães
Os pinguins-de-magalhões (Spheniscus magellanicus) possuem colônias na Patagônia, na Argentina, e se alimentam de peixes como anchova e a sardinha. Quando atingem a juventude, sobem a costa do Atlântico em direção ao Norte, seguindo as correntes marinhas em busca de alimento.
Da Patagônia ao Espírito Santo eles percorrem mais de 3,5 mil quilômetros. Muitos chegam cansados, fracos e com ferimentos. A chegada deles às praias capixabas é esperada em meados de julho, porém, em 2011, os primeiros foram identificados no mês de junho.
Entre os que sobreviveram ou não, 50 animais chegaram ao Espírito Santo. Destes, 14 vieram do Rio de Janeiro em estado grave de desnutrição e saúde.
Entre os fatores que estão sendo estudados por especialistas para explicar o aparecimento dos pinguins na costa capixaba está o fenômeno La Niña, que influencia as correntes, e a pesca predatória, que diminui a oferta de peixes.
Informações à Imprensa:
Comunicação Seama/Iema
Leila Oliveira
(27) 3636-2591/9977-1012
Texto: Amanda Amaral
meioambiente.es@gmail.com
IPRAM
Renata Behring, bióloga – (27) 8864-3902
www.ipram-es.org.br
Eles são os últimos de sua espécie a concluírem a reabilitação no Espírito Santo neste ano, e não puderam ser soltos no litoral capixaba com outras aves, pois tiveram problemas com as penas.
Os animais estavam hospedados em um centro de atendimento provisório próximo ao Farol de Santa Luzia, Vila Velha, sob os cuidados de profissionais do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram). O processo de reabilitação contou com apoio do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).
Para viajar até São Paulo, para onde seguem nesta quarta-feira (21) de avião, os pingüins tiveram que superar a hipotermia, a desnutrição, problemas respiratórios e pododermatites (lesões nos pés), mas graves falhas em suas penas impediam a boa impermeabilização e havia o risco de morrerem de frio em alto mar. Por isso, não puderam ser soltos em Anchieta durante o mês de outubro, junto com outras 22 aves, quando uma equipe de técnicos do Iema e do Ipram realizou o primeiro processo de soltura desta espécie no Estado.
A mobilização em prol da preservação destes animais também conta a parceria do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), das OSCIPs Voz da Natureza e Windive e do Instituto Jacarenema de Proteção Ambiental (Injapa).
Pinguim-de-magalhães
Os pinguins-de-magalhões (Spheniscus magellanicus) possuem colônias na Patagônia, na Argentina, e se alimentam de peixes como anchova e a sardinha. Quando atingem a juventude, sobem a costa do Atlântico em direção ao Norte, seguindo as correntes marinhas em busca de alimento.
Da Patagônia ao Espírito Santo eles percorrem mais de 3,5 mil quilômetros. Muitos chegam cansados, fracos e com ferimentos. A chegada deles às praias capixabas é esperada em meados de julho, porém, em 2011, os primeiros foram identificados no mês de junho.
Entre os que sobreviveram ou não, 50 animais chegaram ao Espírito Santo. Destes, 14 vieram do Rio de Janeiro em estado grave de desnutrição e saúde.
Entre os fatores que estão sendo estudados por especialistas para explicar o aparecimento dos pinguins na costa capixaba está o fenômeno La Niña, que influencia as correntes, e a pesca predatória, que diminui a oferta de peixes.
Informações à Imprensa:
Comunicação Seama/Iema
Leila Oliveira
(27) 3636-2591/9977-1012
Texto: Amanda Amaral
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IPRAM
Renata Behring, bióloga – (27) 8864-3902
www.ipram-es.org.br