13/01/2012 16h36 - Atualizado em
05/10/2016 12h04
Palmitos da espécie juçara são apreendidos em Vargem Alta
Aproximadamente 300 cabeças de palmito juçara, o que equivale a cerca de 250 Kg da espécie da palmeira ameaçada de extinção, foram apreendidas por servidores públicos do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), na quarta-feira (11) e na quinta-feira (12), na localidade de Caeté, em Vargem Alta.
Os fardos de palmito estavam escondidos em uma área de mata do entorno dos parques estaduais de Forno Grande, localizado em Castelo, e da Pedra Azul, localizado em Domingos Martins. A região vem sendo estudada pelo Iema e pesquisadores de ONGs para a criação de uma Unidade de Conservação (UC) em função de sua relevância ambiental, que apresenta grande diversidade biológica.
O flagrante ocorreu durante uma vistoria de reconhecimento da área para subsidiar um trabalho de mapeamento e zoneamento territorial, quando dois cortadores de palmito foram avistados. Ao perceberem a movimentação, eles fugiram em uma moto.
Devido ao fato dessa palmeira necessitar de seis a nove anos para produzir sementes, a retirada do palmito em árvores que ainda não apresentam sinal de florescimento ou frutificação, impede que a planta complete seu ciclo reprodutivo ocasionando sua extinção.
“O palmito Jussara, Euterpes edulis, vem sofrendo grandes perdas com o processo de fragmentação das florestas, além de ter sua regeneração natural drasticamente reduzida pela intensa exploração em virtude do alto valor alimentício e comercial do palmito”, segundo analista ambiental ‘do Iema, Terence Jorge.
A pena para quem for pego extraindo este tipo de palmeira é de um a três anos de reclusão e multa de acordo com a quantidade apreendida. Os palmitos apreendidos no flagrante foram doados ao hospital e a instituições de caridade de Venda Nova do Imigrante.
Informações à Imprensa:
Comunicação Seama/Iema
Leila Oliveira/Amanda Amaral
(27) 3636-2591/9977-1012
Texto: Vil Rangel
meioambiente.es@gmail.com
Os fardos de palmito estavam escondidos em uma área de mata do entorno dos parques estaduais de Forno Grande, localizado em Castelo, e da Pedra Azul, localizado em Domingos Martins. A região vem sendo estudada pelo Iema e pesquisadores de ONGs para a criação de uma Unidade de Conservação (UC) em função de sua relevância ambiental, que apresenta grande diversidade biológica.
O flagrante ocorreu durante uma vistoria de reconhecimento da área para subsidiar um trabalho de mapeamento e zoneamento territorial, quando dois cortadores de palmito foram avistados. Ao perceberem a movimentação, eles fugiram em uma moto.
Devido ao fato dessa palmeira necessitar de seis a nove anos para produzir sementes, a retirada do palmito em árvores que ainda não apresentam sinal de florescimento ou frutificação, impede que a planta complete seu ciclo reprodutivo ocasionando sua extinção.
“O palmito Jussara, Euterpes edulis, vem sofrendo grandes perdas com o processo de fragmentação das florestas, além de ter sua regeneração natural drasticamente reduzida pela intensa exploração em virtude do alto valor alimentício e comercial do palmito”, segundo analista ambiental ‘do Iema, Terence Jorge.
A pena para quem for pego extraindo este tipo de palmeira é de um a três anos de reclusão e multa de acordo com a quantidade apreendida. Os palmitos apreendidos no flagrante foram doados ao hospital e a instituições de caridade de Venda Nova do Imigrante.
Informações à Imprensa:
Comunicação Seama/Iema
Leila Oliveira/Amanda Amaral
(27) 3636-2591/9977-1012
Texto: Vil Rangel
meioambiente.es@gmail.com
