27/02/2015 14h00 - Atualizado em
05/10/2016 12h44
Missão africana visita sistemas agroflorestais no Estado
Um grupo de representantes do poder público e de empresas privadas da Etiópia e de Moçambique visitou, na manhã desta sexta-feira (27), a Fazenda Experimental do Incaper em Jucurubada, município de Viana.
A missão africana foi promovida pelo Banco Mundial e veio ao Espírito Santo para conhecer a metodologia de atuação do Programa Reflorestar, que utiliza o mecanismo de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), política pública no Estado desde 2008.
A Fazenda do Incaper foi escolhida para a visita em função de apresentar exemplos de duas modalidades oferecidas pelo programa, que é coordenado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) e pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).
Foram apresentadas áreas de mata ciliar em recuperação e de sistemas agroflorestais, que conciliam espécies arbóreas com cultivos agrícolas. Os visitantes puderam observar como é implementado o sistema utilizando cacau e seringueira, seringueira e pupunha e seringueira e cupuaçu, associados com cultivos agrícolas como milho, abacaxi e banana.
Antes da visita técnica, o gerente do programa, Marcos Sossai, apresentou a metodologia do “Reflorestar”, cujo objetivo é manter, recuperar e ampliar a cobertura florestal do Estado visando garantir a disponibilidade de água, a conservação do solo e a biodiversidade, porém criando oportunidade de renda para os produtores rurais. O mecanismo de estímulo é o PSA.
“Ficamos muitos satisfeitos com o sucesso da visita. A missão se surpreendeu com a aplicação do mecanismo de PSA feita por meio do Reflorestar. Eles se interessaram pelas modalidades que o programa oferece para os produtores rurais que conciliam recuperação e conservação dos recursos naturais, com destaque para a água, solo e biodiversidade, o que permite ganhos ambientais, sociais e econômicos”, comentou Sossai.
Além das modalidades apresentadas à missão africana nesta sexta-feira (28), são oferecidas também outras modalidades: floresta em pé, regeneração natural, sistemas silvipastoris e floresta manejada.
O Programa Reflorestar tem capacidade para atender a 1.830 produtores rurais em 2015, permitindo o início de práticas de plantio e/ou recuperação de cerca de 9.150 hectares de novas florestas a partir do próximo período de chuvas, com um investimento da ordem R$ 33,6 milhões na forma de PSA. Já recebem recursos do Reflorestar 153 produtores rurais, representando um investimento inicial de, aproximadamente, R$ 1,8 milhão para a preservação e recuperação de 800 hectares.
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A missão africana foi promovida pelo Banco Mundial e veio ao Espírito Santo para conhecer a metodologia de atuação do Programa Reflorestar, que utiliza o mecanismo de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), política pública no Estado desde 2008.
A Fazenda do Incaper foi escolhida para a visita em função de apresentar exemplos de duas modalidades oferecidas pelo programa, que é coordenado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) e pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).
Foram apresentadas áreas de mata ciliar em recuperação e de sistemas agroflorestais, que conciliam espécies arbóreas com cultivos agrícolas. Os visitantes puderam observar como é implementado o sistema utilizando cacau e seringueira, seringueira e pupunha e seringueira e cupuaçu, associados com cultivos agrícolas como milho, abacaxi e banana.
Antes da visita técnica, o gerente do programa, Marcos Sossai, apresentou a metodologia do “Reflorestar”, cujo objetivo é manter, recuperar e ampliar a cobertura florestal do Estado visando garantir a disponibilidade de água, a conservação do solo e a biodiversidade, porém criando oportunidade de renda para os produtores rurais. O mecanismo de estímulo é o PSA.
“Ficamos muitos satisfeitos com o sucesso da visita. A missão se surpreendeu com a aplicação do mecanismo de PSA feita por meio do Reflorestar. Eles se interessaram pelas modalidades que o programa oferece para os produtores rurais que conciliam recuperação e conservação dos recursos naturais, com destaque para a água, solo e biodiversidade, o que permite ganhos ambientais, sociais e econômicos”, comentou Sossai.
Além das modalidades apresentadas à missão africana nesta sexta-feira (28), são oferecidas também outras modalidades: floresta em pé, regeneração natural, sistemas silvipastoris e floresta manejada.
O Programa Reflorestar tem capacidade para atender a 1.830 produtores rurais em 2015, permitindo o início de práticas de plantio e/ou recuperação de cerca de 9.150 hectares de novas florestas a partir do próximo período de chuvas, com um investimento da ordem R$ 33,6 milhões na forma de PSA. Já recebem recursos do Reflorestar 153 produtores rurais, representando um investimento inicial de, aproximadamente, R$ 1,8 milhão para a preservação e recuperação de 800 hectares.
Romero Mendonça
O grupo era composto de representantes do poder público e de empresas privadas da Etiópia e de Moçambique
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