08/01/2013 13h00 - Atualizado em 05/10/2016 12h09

Iema repassará R$2 milhões para proteção de manguezais em Guarapari

A Reserva Estadual de Desenvolvimento Sustentável Concha D’Ostra, localizada em Guarapari, receberá investimentos de aproximadamente R$2 milhões para a proteção de seus manguezais, bem como das diversas espécies crustáceos e peixes que nele vivem e, ao mesmo tempo, a garantia do uso sustentável desses recursos naturais pela população tradicional residente na região.

Na última semana de dezembro de 2012, o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e o município de Guarapari celebraram um convênio de repasse de recursos de compensação ambiental da ordem de R$1,5 milhão, que serão destinados à elaboração de projeto executivo e construção de barreira física da Unidade de Conservação, que será composta por 2km de deques e passarela em madeira, calçadão e jardins.

As obras têm o objetivo de conter as constantes invasões e ocupações irregulares que ameaçam o ecossistema e os meios de subsistência dos moradores locais - em grande parte pescadores e catadores mariscos - e foram propostas pelo Iema a partir de reuniões que envolveram diversos segmentos da sociedade, onde foi identificado que somente com a implantação de uma barreira física é possível impedir a expansão imobiliária nessa região.

Os recursos de compensação são provenientes do licenciamento ambiental da 4ª Usina da Samarco, conduzido pelo Iema. Além dessa obra, serão empregados mais R$ 500 na elaboração do plano de manejo da unidade e na aquisição de equipamentos para sua manutenção.

De acordo com o plano de trabalho proposto pelo Iema, a prefeitura de Guarapari terá até junho deste ano para elaborar o projeto executivo, o segundo semestre de 2013 para realizar o processo licitatório e o primeiro semestre de 2014 para executar as obras.

Sobre a Reserva Estadual de Desenvolvimento Sustentável Concha D’Ostra

A Reserva Estadual de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Concha D’Ostra é uma Unidade de Conservação com uma área aproximada de 953,5 hectares. É gerenciada pelo Iema e foi originalmente criada como Estação Ecológica, em 2003, mas após debates realizados com a comunidade, teve sua classificação alterada para Reserva de Desenvolvimento Sustentável, por meio da Lei Estadual nº 8464, de março de 2007. Os objetivos são a proteção do ecossistema, aliada ao uso sustentável dos recursos naturais pela população tradicional residente. A área constitui-se basicamente de manguezais, mas também apresenta fragmentos de Mata de Tabuleiro. A fauna constitui um importante uso econômico com crustáceos e moluscos, além de peixes como o robalo e a tainha. Sua localização, muito próxima ao centro de Guarapari, é um desafio à sua integridade e gestão.

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