05/05/2006 14h36 - Atualizado em 05/10/2016 11h19

Iema realiza Consulta Pública sobre mudança de categoria de Unidade de Conservação da Estação Ecológica Estadual Concha D’Ostra nesta segunda (08)

Com a finalidade de informar e esclarecer a população sobre a mudança da categoria de Unidade de Conservação da Estação Ecológica Estadual Concha D’Ostra, nesta segunda feira (08) será realizada uma consulta pública sobre o assunto. A reunião acontece às 19h, na escola Estadual de 1º e 2º Grau Lyra Ribeiro dos Santos, bairro Kubstichek, em Guarapari. A mudança pretende ordenar o uso da área e, com a elaboração do plano de manejo, definir as estratégias para a administração e manejo dos recursos naturais.

Como categoria de unidade de conservação Estação Concha D’Ostra (UC), a região pode contribuir para a manutenção da diversidade biológica e conservação dos recursos genéticos, sendo permitida apenas a realização de pesquisa científica na área. No entanto, foi constatado que uma série de atividades, não compatíveis com a categoria, é desenvolvida na região, como pesca, cata de caranguejo e maricultura (cultivo de mariscos), atividades essas que já eram realizadas antes mesmo da unidade ser criada.

A revisão do processo de criação da unidade foi solicitada pela Organização Não - Governamental Sociedade Gaya Religare. Para isso, foi criada uma Comissão de Reavaliação da Categoria de Unidade de Conservação Concha D’Ostra, composta por atores de órgão públicos e sociedade civil, para analisar a situação. Após diversas discussões, foi definido que a categoria mais adequada para a unidade era uma de uso sustentável e que permitisse o equilíbrio entre conservação e a exploração sustentável dos recursos naturais.

Com a mudança da categoria, as comunidades tradicionais locais que já fazem uso da área e as comunidades do entorno da unidade, serão cadastradas para darem continuidade as suas atividades no local de forma adequada e em conformidade com os objetivos da UC.

Estação Ecológica Estadual Concha D’Ostra

A Estação foi criada pela lei nº 7658, de 04/12/03 e abrange uma área de mangue equivalente a quase 1.040 ha, onde são desenvolvidos trabalhos como pesca, cata de caranguejo, maricultura e o turismo.

Além disso, é possível encontrar espécies da fauna de importância econômica, como crustáceos e moluscos, além do robalo e da tainha, peixes abundantes na região.

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Texto: Maíra Mello
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