Com o objetivo de debater soluções para os problemas provocados por eventos extremos, como cheias e secas, representantes do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) participaram, nesta quinta-feira (09), da primeira edição do “Seminário Enchentes e Catástrofes da Bacia do Rio Itapemirim”, no auditório do Sest-Senat, em Cachoeiro de Itapemirim.

O evento contou com a presença de gestores ambientais, representantes da Defesa Civil, da Polícia Ambiental e do Consórcio Caparaó, e de instituições de ensino, além de autoridades locais, entre outros. O seminário foi promovido pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Itapemirim, Associação dos Amigos da Bacia do Rio Itapemirim, e contou com apoio Iema.

Na ocasião, foram apresentadas iniciativas desenvolvidas pelo Estado como o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e o gerenciamento de conflitos pelo uso da água por meio da assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TACs) entre usuários, prefeituras, o Ministério Público e o Iema.

O coordenador de Gestão de Conflitos do Iema, o engenheiro agrônomo Ricardo Valory, apresentou o modelo de gestão para conflitos causados pela estiagem, aplicado em 14 municípios do Norte e Noroeste do Estado. “O modelo é aplicado em regiões com pouca oferta de água e pode ser implementado em outras partes do Espírito Santo onde o problema se apresentar” afirma.

Bacia Hidrográfica do Rio Itapemirim

A Bacia Hidrográfica do Rio Itapemirim ocupa uma área de aproximadamente 5.919,5 km², abrangendo os municípios de Alegre, Atílio Vivacqua, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Conceição do Castelo, Ibitirama, Jerônimo Monteiro, Marataízes, Muniz Freire e Venda Nova do Imigrante, além de abranger parcialmente os municípios de Ibatiba, Iúna, Irupi, Muqui, Itapemirim, Marataízes, Presidente Kennedy e Vargem Alta.

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Texto: Adriano Lopes
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