24/10/2007 08h07 - Atualizado em
05/10/2016 11h21
Conservação e Recuperação da Mata Atlântica são temas de discussão nesta quarta-feira (24) durante seminário em Vitória
A secretária de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Maria Cecília Wey de Brito, apresenta nesta quarta-feira (24), às 9 horas, a palestra ‘Relatório Mata Atlântica: Cenários e Estratégias Nacionais de Conservação’. A explanação é parte do seminário “Mata Atlântica: Cenários e Estratégias de Ação”, que está acontecendo, até sexta-feira (26), no Hotel Ilha do Boi em Vitória.
Na palestra, a secretária vai detalhar as estratégias que estão sendo aplicadas no Brasil para definir áreas prioritárias para conservação da Mata Atlântica. No Espírito Santo, essas áreas prioritárias estão concentradas na região serrana, por conta da cobertura vegetal e conseqüente biodiversidade. A região abriga, por exemplo, o macaco Muriqui, ameaçado de extinção. No Estado só existem 20 exemplares dessa espécie.
“A extinção de uma espécie como o Muriqui, causa desequilíbrio do ecossistema e permite, por exemplo, a invasão de espécies exóticas. Isso pode levar a mudanças no ciclo hidrológico da região e conseqüente falta d’agua no local. Apesar de parecer complexo, o raciocínio é simples, já que um evento gera conseqüências ao outro”, explica a gerente de Recursos Naturais do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), Michele Dechoum.
Restauração no Espírito Santo
No Estado já estão sendo desenvolvidas várias ações para conservação e restauração de áreas, que também serão apresentadas nesse seminário, por meio da palestra da gerente de Recursos Hídricos do Iema, Michele Sá Dechoum, que acontece às 14 horas, nesta quarta-feira (24).
Uma das ações é o projeto Corredores Ecológicos, que visa conectar fragmentos de Mata Atlântica formando corredores onde acontece o fluxo de animais. O projeto trabalha no reconhecimento desses remanescentes como Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), Reserva Legal (RL), dentre outras categorias, que garantem que os remanescentes florestais sejam conservadas.
Outro trabalho desenvolvido no território capixaba, nesse sentido, tem sido executado por meio de um convênio estabelecido entre o Iema e a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) em que estão previstos R$ 8 milhões para a plantação de mudas de espécies nativas para recuperação de áreas degradadas. O projeto foca principalmente em Áreas de Preservação Permanente (APP) que estão localizadas próximas a nascentes, topos de morros, e margem de rios.
Já foram plantadas mudas em Santa Maria do Jetibá, no Corredor Burarama Pacotuba Cafundó, em Cachoeiro de Itapemirim e em uma área de restinga da Área de Proteção Ambiental de Setiba. Até o fim deste ano estão previstos plantios no Corredor Córrego do Veado e no Parque de Itaúnas.
Além desses, ainda há outros projetos como o Florestas para a Vida, que vai trabalhar pagamento de serviços ambientais para agricultores rurais.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Seama/Iema
Tels.: 3136-3491 / 3136-3495 / 9972-4492
e-mail: comunicacao@seama.es.gov.br
Na palestra, a secretária vai detalhar as estratégias que estão sendo aplicadas no Brasil para definir áreas prioritárias para conservação da Mata Atlântica. No Espírito Santo, essas áreas prioritárias estão concentradas na região serrana, por conta da cobertura vegetal e conseqüente biodiversidade. A região abriga, por exemplo, o macaco Muriqui, ameaçado de extinção. No Estado só existem 20 exemplares dessa espécie.
“A extinção de uma espécie como o Muriqui, causa desequilíbrio do ecossistema e permite, por exemplo, a invasão de espécies exóticas. Isso pode levar a mudanças no ciclo hidrológico da região e conseqüente falta d’agua no local. Apesar de parecer complexo, o raciocínio é simples, já que um evento gera conseqüências ao outro”, explica a gerente de Recursos Naturais do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), Michele Dechoum.
Restauração no Espírito Santo
No Estado já estão sendo desenvolvidas várias ações para conservação e restauração de áreas, que também serão apresentadas nesse seminário, por meio da palestra da gerente de Recursos Hídricos do Iema, Michele Sá Dechoum, que acontece às 14 horas, nesta quarta-feira (24).
Uma das ações é o projeto Corredores Ecológicos, que visa conectar fragmentos de Mata Atlântica formando corredores onde acontece o fluxo de animais. O projeto trabalha no reconhecimento desses remanescentes como Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), Reserva Legal (RL), dentre outras categorias, que garantem que os remanescentes florestais sejam conservadas.
Outro trabalho desenvolvido no território capixaba, nesse sentido, tem sido executado por meio de um convênio estabelecido entre o Iema e a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) em que estão previstos R$ 8 milhões para a plantação de mudas de espécies nativas para recuperação de áreas degradadas. O projeto foca principalmente em Áreas de Preservação Permanente (APP) que estão localizadas próximas a nascentes, topos de morros, e margem de rios.
Já foram plantadas mudas em Santa Maria do Jetibá, no Corredor Burarama Pacotuba Cafundó, em Cachoeiro de Itapemirim e em uma área de restinga da Área de Proteção Ambiental de Setiba. Até o fim deste ano estão previstos plantios no Corredor Córrego do Veado e no Parque de Itaúnas.
Além desses, ainda há outros projetos como o Florestas para a Vida, que vai trabalhar pagamento de serviços ambientais para agricultores rurais.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Seama/Iema
Tels.: 3136-3491 / 3136-3495 / 9972-4492
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