27/07/2012 11h21 - Atualizado em
05/10/2016 12h08
Centro de Reabilitação do Iema já conta com 53 pinguins
O Centro de Reabilitação de Pinguins do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) está funcionando há aproximadamente três semanas na sede do órgão, em Cariacica, e já conta com 53 animais. As primeiras aves, que chegaram debilitadas e passaram por período de internação, já estão mais fortes, ficam em pé e algumas até se aventuram subindo sozinhas a rampa que dá acesso à piscina.
A bióloga do Iema, Tainan Bezerra Oliveira, informa que os exercícios diários na piscina são fundamentais para o processo de reabilitação dos pinguins, que serão soltos para realizar a viagem de aproximadamente 3,5 mil km entre o Espírito Santo e a Patagônia, habitat natural desses animais. “Monitoramos as correntes marítimas e quando identificarmos que elas seguem do Norte para o Sul realizaremos a soltura em alto-mar. Essas correntes ajudarão a guiá-los de volta para casa”, explica Tainan.
A reabilitação dos pinguins é realizada pelo Iema em parceria com o Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram), que disponibiliza veterinário, biólogos e voluntários para tratar e acompanhar a recuperação dos animais, até que os mesmos estejam aptos para a soltura. O veterinário do Ipram, Luis Felipe Mayorga, informa que eles são alimentados com sardinhas frescas e recebem suplementos de vitaminas.
“Nós também tratamos ferimentos, administramos medicação. Neste ano, praticamente todos os pinguins estão chegando com espinhas de peixe espetadas. Isso pode ser um indicativo de que eles não estão encontrando sardinhas, manjubinhas, anchovitas, espécies de que normalmente se alimentam, e estão buscando peixes maiores, mais costeiros, que não costumam fazer parte de sua alimentação”, avalia.
Os pinguins que chegam às praias do Espírito Santo e de outros estados da costa brasileira nesta época do ano são da espécie Spheniscus magellanicus, popularmente conhecidos como Pinguins-de-magalhães, que vivem em colônias na Patagônia, na Argentina. Quando atingem a juventude, eles sobem a costa do Oceano Atlântico, em busca de alimento.
Geralmente, os encalhes de pinguins nas praias acontecem entre os meses de julho e outubro e a soltura ocorre na medida em que eles são reabilitados e as correntes marítimas são favoráveis. Luiz Felipe Mayorga informa que se em setembro o mar oferecer condições, o Ipram e o Iema deverão realizar a soltura do primeiro grupo.
Neste ano, ainda deve haver encalhe de muitos pinguins pelo litoral capixaba. Todos eles serão levados para o Centro de Reabilitação do Iema, que durante esta semana também recebeu duas aves que chegaram a praias do litoral Norte do Rio de Janeiro. A previsão é que as atividades do centro sejam mantidas até novembro ou dezembro, quando deve ser realizada a soltura do último grupo.
Informações à Imprensa:
Comunicação Seama / Iema
Leila Oliveira / Isabela Nucci
(27) 3636-2591 / 9977-1012
meioambiente.es@gmail.com
A bióloga do Iema, Tainan Bezerra Oliveira, informa que os exercícios diários na piscina são fundamentais para o processo de reabilitação dos pinguins, que serão soltos para realizar a viagem de aproximadamente 3,5 mil km entre o Espírito Santo e a Patagônia, habitat natural desses animais. “Monitoramos as correntes marítimas e quando identificarmos que elas seguem do Norte para o Sul realizaremos a soltura em alto-mar. Essas correntes ajudarão a guiá-los de volta para casa”, explica Tainan.
Vil Rangel
A natação e a subida na rampa são exercícios importantes para os pinguins.
A reabilitação dos pinguins é realizada pelo Iema em parceria com o Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram), que disponibiliza veterinário, biólogos e voluntários para tratar e acompanhar a recuperação dos animais, até que os mesmos estejam aptos para a soltura. O veterinário do Ipram, Luis Felipe Mayorga, informa que eles são alimentados com sardinhas frescas e recebem suplementos de vitaminas.
“Nós também tratamos ferimentos, administramos medicação. Neste ano, praticamente todos os pinguins estão chegando com espinhas de peixe espetadas. Isso pode ser um indicativo de que eles não estão encontrando sardinhas, manjubinhas, anchovitas, espécies de que normalmente se alimentam, e estão buscando peixes maiores, mais costeiros, que não costumam fazer parte de sua alimentação”, avalia.
Vil Rangel
Os animais são alimentados com sardinhas frescas.
Os pinguins que chegam às praias do Espírito Santo e de outros estados da costa brasileira nesta época do ano são da espécie Spheniscus magellanicus, popularmente conhecidos como Pinguins-de-magalhães, que vivem em colônias na Patagônia, na Argentina. Quando atingem a juventude, eles sobem a costa do Oceano Atlântico, em busca de alimento.
Vil Rangel
Os primeiros pinguins que chegaram ao centro já conseguem ficar em pé.
Geralmente, os encalhes de pinguins nas praias acontecem entre os meses de julho e outubro e a soltura ocorre na medida em que eles são reabilitados e as correntes marítimas são favoráveis. Luiz Felipe Mayorga informa que se em setembro o mar oferecer condições, o Ipram e o Iema deverão realizar a soltura do primeiro grupo.
Neste ano, ainda deve haver encalhe de muitos pinguins pelo litoral capixaba. Todos eles serão levados para o Centro de Reabilitação do Iema, que durante esta semana também recebeu duas aves que chegaram a praias do litoral Norte do Rio de Janeiro. A previsão é que as atividades do centro sejam mantidas até novembro ou dezembro, quando deve ser realizada a soltura do último grupo.
Informações à Imprensa:
Comunicação Seama / Iema
Leila Oliveira / Isabela Nucci
(27) 3636-2591 / 9977-1012
meioambiente.es@gmail.com