Canadenses apresentam estudos sobre tratamento de efluentes em simpósio realizado em Vitória
O simpósio contou com a participação de Mark Hewitt, Mark McMaster, Joanne Parrot e Kelly Munkittrick, pesquisadores do Canadá, País referência em estudos de toxicidade de efluentes.
O diretor-técnico do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), Fernando Aquinoga de Mello, salientou a importância desta discussão para a sociedade.
“O acesso a estudos canadenses possibilita a aplicação destes conhecimentos em projetos desenvolvidos no Estado. O Iema, em parceria com universidades e a iniciativa privada, projetou um estudo para identificação toxicológica das bacias hidrográficas do Espírito Santo, que irá realizar a caracterização dos cursos d’água e dos principais efluentes descartados, com o objetivo de estabelecer limites toleráveis de toxicidade”, afirmou Mello.
Amanda Amaral
O diretor-técnico do Iema, Fernando Aquinoga de Mello, destacou a importância do exemplo canadense para o Estado.
A aplicação das técnicas de monitoramento e controle de efluentes domésticos e industriais é imprescindível para preservar ou recuperar a água do planeta, destacou a diretora-técnica do Instituto Aplysia, Tatiana Heid Furley.
“O Canadá possui tecnologia de ponta e controle total sobre os efluentes lançados em corpos hídricos, por isso tornou-se referência em estudos de toxicidade em efluentes”, comentou.
O Simpósio discutiu os efeitos que cada efluente têm sobre os seres vivos, a necessidade de identificar os compostos que não são retidos durante seu tratamento e a criação de métodos de controle, entre outras ações, que visam à recuperação e preservação da água.
“O fato de compartilharmos conhecimento, tendo acesso às tecnologias inovadoras utilizadas por outro país, contribui para que isso se reverta na melhor eficácia do controle sobre o lançamento de efluentes nos corpos hídricos do Estado”, disse o diretor-técnico Fundação de Amparo à Pesquisa no Espírito Santo (Fapes), André Marques dos Santos.
Amanda Amaral
O evento foi realizado pelo Instituto Aplysia, com apoio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), por meio do Iema, da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (SECT) e da Fapes, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa (Sebrae) e da Findes.
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Texto: Amanda Amaral
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