05/12/2007 07h09 - Atualizado em 05/10/2016 11h21

Brasil comemora a preservação de tartarugas marinhas

A secretária Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Maria da Glória Abaurre, representa o Governo do Espírito Santo no evento em comemoração aos 28 anos dos trabalhos que o Ministério de Meio Ambiente (MMA) vem realizando na recuperação das espécies de tartarugas marinhas na costa brasileira. O evento acontece nesta quarta-feira (05) às 9h30, na Praia do Forte, em Salvador, quando será anunciada a recuperação de três das cinco espécies de tartarugas marinhas brasileiras, que não estão mais em risco de extinção.

Segundo a secretária Maria da Glória, esse evento é muito representativo para o Espírito Santo. “Somos pioneiros nessa questão, já que o Estado foi um dos primeiros a trabalhar a preservação das tartarugas, por meio do Projeto Tamar, com grande êxito”.

Participam do evento representantes dos Estados de incidência das espécies recuperadas que irão acompanhar a equipe do MMA na soltura de indivíduos das espécies Caretta caretta (tartaruga cabeçuda), que têm referência no Espírito Santo; Lepidochelys olivacea (tartaruga oliva), referência em Sergipe e a Eretmochelys imbracata (tartaruga-de-pente), referência na Bahia.

Durante o evento ainda será anunciado, pela Petrobras, o Planejamento Estratégico de Conservação da Biodiversidade Marinha, que poderá garantir os principais programas de conservação marinha nos próximos dez anos.


Conheças as características das tartarugas recuperadas:

Caretta caretta (cabeçuda) – Tem de 71 a 105 cm de comprimento curvilíneo de carapaça; pesa 150kg em média; carapaça óssea, com cinco placas laterais de coloração marrom, o que define a espécie em comparação com as demais; possui uma cabeça grande e uma mandíbula forte; são carnívoras, alimentam-se principalmente de mariscos típicos do fundo do oceano, também comem caranguejos, moluscos, mexilhões e outros invertebrados triturados pelos músculos poderosos da mandíbula. Estimativa mundial da população é de 60 mil fêmeas em idade reprodutiva.

Eretmochelys imbricata (tartaruga-de-pente) - Tem entre 80 e 90 cm de comprimento curvilíneo de carapaça; pesa 80 kg em média, podendo atingir até 150 kg; carapaça com quatro placas laterais de cor marrom e amarelada, que se sobrepõem como “telhas” e dois pares de escamas pré-frontais; a boca se assemelha ao bico de um falcão que permite buscar alimento nas fendas dos recifes de corais; se alimentam de esponjas, anêmonas, lulas e camarões. Estimativa mundial da população é de 34 mil fêmeas em idade reprodutiva.

Lepidochelys olivacea (tartaruga-oliva) – Tem entre 60 e 70 cm de comprimento curvilíneo de carapaça; pesa entre 35 e 60 quilos; carapaça com seis ou mais placas laterais, com coloração cinzenta (juvenis) e verde-cinzento-escuro (adultos); cabeça pequena, com mandíbulas poderosas que lhe ajudam na alimentação à base de peixes, caranguejos, moluscos, mexilhões, lulas e camarões. Estimativa mundial da população é de 800 mil fêmeas em idade reprodutiva.

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Texto: Luana Rebouças
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