18/10/2013 14h22 - Atualizado em 05/10/2016 12h15

Algas provocam mancha vermelha na Praia de Camburi

Após realizar vistorias no local e coletar material para análise em laboratório, o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) informa que a mancha escura vista recentemente na Praia de Camburi, trata-se de uma proliferação de algas, fenômeno mais conhecido como “maré vermelha”.

O parecer elaborado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) por solicitação do órgão foi divulgado oficialmente nesta sexta-feira (18). A espécie identificada foi a Neoceratium hircus e não apresenta risco de toxidade significativa, sendo comum em toda a costa do Espírito Santo.

O fenômeno já há foi observado outras vezes no local e, normalmente, é causado pelo aumento de nutrientes na água, que associados à luz promovem uma reprodução acelerada do material. Naturalmente, a mancha é dissipada pela corrente marinha.

Durante a primeira vistoria do Iema, realizada no dia 10 de outubro com apoio da Capitania dos Portos. Em seguida, os analistas do Instituto recolheram amostras do material para análise biológica.

Na amostra examinada a concentração estimada de Neoceratium hircus foi de 860 mil organismos por litro. Ou seja, quantidade 100 vezes maior do que a concentração normal encontrada no litoral capixaba. Desta forma, a floração identificada não oferece ameaça à saúde humana.

Também está em conclusão na Ufes um parecer para identificar a origem dos nutrientes que promovem a concentração elevada destas algas e ainda não é possível identificar sua procedência.

A identificação do material foi uma demanda da população, que por meio de denúncias solicitou ao Iema a averiguação da mudança de cor apresentada no mar. O órgão solicita que as pessoas continuem em contato por meio do telefone (27) 9979-1709 ou pelo email denuncia@iema.es.gov.br para realizar queixas e sugestões.

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