O Zoneamento Ecológico-Econômico Costeiro do Espírito Santo (ZEEC-ES) e o Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA) formalizaram na segunda-feira (16) uma parceria em prol da pesquisa e gestão ambiental pública. A reunião aconteceu no Museu de Biologia Professor Mello Leitão, em Santa Teresa, e contou com a presença de representantes de ambas as instituições, como Danilo Soares Monte-Mor, coordenador do ZEEC-ES e gerente de monitoramento costeiro da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), e Sérgio Lucena, diretor do Museu.

Também participaram da rodada de discussões o coordenador de ciências do Museu, Pedro Viana; a chefe de divisão de pesquisas e programas, Grasiella Matioszek e o biólogo Wilson Speranello.

Danilo Soares Monte-Mor destacou a importância da contribuição do INMA no processo de zoneamento e gestão. “O zoneamento é um enraizamento de projetos futuros, e as diretrizes políticas são essenciais. Ter o INMA participando, com seus pesquisadores, é um processo conjunto que vai além de fornecer dados. É uma construção colaborativa que traz discussões importantes e permite pensar na execução do zoneamento”, afirmou Monte-Mor, reforçando o caráter integrador do ZEEC-ES.

Para Sérgio Lucena, a formalização dessa parceria vem em um momento importante. “Estamos ajustando nossos protocolos institucionais, já que muita coisa mudou nos últimos anos. Formalizar isso com o Estado, por meio da SEAMA, facilita os processos", explicou o diretor.

Leopoldo Cavalieri, pesquisador e bolsista do ZEEC-ES, ressaltou a relevância da comunicação científica no projeto. “Não adianta termos dados tecnocráticos que não dialogam com a sociedade. O INMA tem um papel potencial de vetor nesse processo, ajudando a unir o conhecimento científico e o tradicional, que agrega ainda mais valor. Esse ponto é tão importante que criamos um outro time dentro do ZEEC para trabalhar diretamente com comunidades e esses projetos”, destacou Cavalieri

Uma nova reunião será agendada para aprofundar as discussões técnicas, definir as etapas da parceria e formalizar os processos com Governo do Estado. A cooperação deve beneficiar não apenas a gestão ambiental, mas também ampliar o diálogo com a sociedade por meio da ciência e da comunicação.

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