27/07/2023 10h04

Seama realiza encontro com ambientalistas para debater Economia Azul no Espírito Santo

Nesta quarta-feira (26), em comemoração ao Dia Internacional para Conservação dos Manguezais, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) se reuniu, de forma híbrida, com ambientalistas e diretores de ong´s ambientais para dialogar sobre o cenário atual capixaba relacionado às atividades econômicas e às iniciativas públicas que impactam ou são impactadas pelo mar e as zona costeira. 

O encontro faz parte de uma série de reuniões que a Seama tem promovido para discutir a economia azul e pensar ações de sustentabilidade do mar, com o objetivo de construir uma agenda de compromissos públicos que promovam o desenvolvimento e o fortalecimento do que é considerado Economia Azul no Espírito Santo. 

Para o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Felipe Rigoni, ouvir as demandas das organizações não governamentais é fundamental para se construir bases de políticas públicas sólidas e continuadas.

“É ouvindo que vamos entender o horizonte das prioridades. Estamos dando o primeiro passo que é unir o Estado e a sociedade civil organizada, além do setor empreendedor e da academia numa mesma onda. Estamos também não apenas construindo algo transparente e democrático, mas alinhado com a realidade de quem está imerso nas questões que afetam a vida dos capixabas e da biodiversidade marinha e costeira”, enfatizou o secretário Felipe Rigoni.  

Os primeiros encontros, ocorridos em junho deste ano, reuniram representantes pesquisadores acadêmicos e de startups capixabas. A reunião desta quarta-feira (26) seguiu a mesma fórmula e foram apresentadas as potencialidades do Estado para a Economia Azul, destacando a biodiversidade única do território capixaba. 

Entre as potencialidades econômicas e sociais que o Espírito Santo tem, segundo a gerente de Desenvolvimento de Negócios, Marina Damasceno, que podem contribuir para o desenvolvimento interno da Economia Azul são: diferentes ecossistemas marinhos e costeiros; atividades econômicas básicas e de produção de conhecimento local; vocação para o comércio exterior; diversidade de patrimônio cultural e de conhecimento cultural tradicional, além de o Estado contar com uma grande extensão de área costeira: são 410 quilômetros de praias, sendo que 50% da população capixaba estão vivendo nessas áreas.  

O diretor do Instituto O Canal, Thiago Ferrari, que está à frente do projeto Amigos da Jubarte e foi um dos convidados para o encontro, elogiou a iniciativa da Seama de aproximar os vários atores ambientais na pauta. “Unir o terceiro setor é o primeiro passo para termos um gerenciamento costeiro integrado e que funcione. Essa movimentação democrática de decisão é algo inovador”, destacou Thiago Ferrari. 

Dos principais pontos destacados no encontro pelos participantes, estiveram a gestão integrada dos territórios; a construção de instrumentos jurídicos integrados, com os comitês de bacias e outros órgãos consultivos; o uso e ocupação do solo das áreas costeiras; a fiscalização e a gestão municipal nas áreas costeiras; e o incentivo às pesquisas científicas e acadêmicas relacionadas ao universo do mar e que são capazes de subsidiar políticas públicas nesse sentido.

 

As Ong´s presentes 

Estavam presentes representantes da Fundação Projeto Tamar, do Instituto Últimos Refúgios, do Instituto Guaiamum, do Instituto O Canal, Instituto Jacarenema, Instituto Voz da Natureza, Instituto Marcos Daniel, além de representantes do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (IPRAM), do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Espírito Santo (Sebrae/ES). 


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