17/06/2024 15h36

Fundema aprova projetos de desenvolvimento sustentável para marisqueiros e catadores dos manguezais na Grande Vitória

Foto: Leonardo Merçon / Instituto Últimos Refúgios

O Conselho Gestor do Fundo Estadual de Meio Ambiente do Espírito Santo (Fundema) aprovou, na última quarta-feira (12), o investimento de quase R$ 1 milhão em dois projetos que contribuirão para o fortalecimento da cadeia produtiva relacionada às atividades econômicas dos manguezais do Estado. O investimento vai ao encontro das diretrizes ligadas ao Programa Nacional de Conservação e Uso Sustentável dos Manguezais do Brasil, o ProManguezal.
 
Um dos projetos aprovados na plenária é do Instituto Goiamum, chamado Projeto “Sururu”, com o investimento de R$ 950 mil e que vai alcançar os manguezais de toda a Região Metropolitana da Grande Vitória. O projeto visa a estimular o beneficiamento das cascas de sururu, que se tornarão subprodutos com valor agregado do manguezal para a produção e a comercialização de insumo agrícolas, fortalecendo o empreendedorismo local sob a perspectiva da economia azul.
 
Para o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Felipe Rigoni, os projetos aprovados vão contribuir para o desenvolvimento econômico local, além de ajudar na recuperação de áreas de manguezal, em ações de educação ambiental e na geração de emprego. “É fundamental garantirmos que projetos que protegem o ecossistema e ampliem as atividades econômicas nos nossos manguezais possam ser aprovados. É necessário proteger com sustentabilidade e responsabilidade”, afirmou o secretário.
 
Para a secretária executiva do Fundema, Aline Garcia, o projeto, além de garantir renda aos marisqueiros, pescadores, catadores e ribeirinhos, vai também garantir que mulheres tenham participação ativa nas discussões coletivas e representatividade nas decisões que envolvam a conservação dos manguezais e a comercialização sustentável dos produtos gerados a partir do beneficiamento dos subprodutos do manguezal.
 
“Quem está próximo da realidade das comunidades às margens dos manguezais sabe melhor quais são seus desafios e isso contribui para a proposição de soluções, aproveitando as oportunidades que os próprios ecossistemas têm a oferecer. E os projetos contemplados agora surgem a partir destas demandas e vão servir de exemplo, podendo ser multiplicados em outras comunidades ribeirinhas de outras regiões no futuro. O projeto promoverá maior engajamento, principalmente das mulheres, pois são elas que estarão à frente das atividades de beneficiamento deste projeto, promovendo o protagonismo feminino e sendo uma oportunidade alinhada à economia azul e disseminada pelo Fundema”, esclareceu Aline Garcia.
 
Conscientização ambiental por meio da fotografia
 

O “OlharES” é o segundo projeto apoiado pelo Fundema. Um projeto de R$ 32 mil proposto pela Subsecretaria de Biodiversidade e Áreas Protegidas (Subap), da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), e que visa estimular praticas sustentáveis por meio de um concurso fotográfico aberto aos capixabas e que será realizado no segundo semestre de 2024, incentivando e divulgando o contato da sociedade com o ecossistema manguezal.
 
“O intuito é promover um olhar mais direcionado ao ecossistema do manguezal, tão único e ameaçado, promovendo, com isso, um maior engajamento das pessoas quanto ao tema, com o despertar de novos interesses, olhares e experiências”, acrescentou Aline Garcia, secretária executiva do Fundema.
 
 
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