Dia do Meio Ambiente: Programa Reflorestar contribui para a preservação de 15 hectares na região de Guaçuí
Um dos principais desafios das empresas na atualidade é saber como incorporar os conceitos de sustentabilidade ao dia a dia dos negócios. Neste sábado (05), em que é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente, o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) destaca uma iniciativa de reflorestamento em Guaçuí, com o apoio do Programa Reflorestar.
O Programa é uma iniciativa do Governo do Espírito Santo, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) e que tem o Bandes como agente técnico e financeiro do programa, tem como principal objetivo ampliar a cobertura florestal, com geração de oportunidades e renda para o produtor rural, por meio da adesão de práticas de uso amigável do solo. O pagamento dos serviços ambientais é mais uma alternativa de geração de oportunidades e renda para o produtor rural. Os valores variam de acordo com a modalidade de preservação e a extensão de área preservada. Ao banco capixaba cabe fazer a operação financeira, repassando e monitorando a aplicação dos recursos pelos produtores.
Na região do Córrego do Sossego, distrito de São Tiago, em Guaçuí, o cliente João Batista Oliveira reflorestou cerca de 15 hectares na propriedade. Além dos recursos ofertados pelo Bandes, por meio do Reflorestar, o local recebeu apoio de ONGs e ainda foi selecionado para receber recursos federais do SOS Mata Atlântica, fazendo parte do programa de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).
“Em 2004 participamos do edital da SOS Mata Atlântica, fomos selecionados e, então, recebemos o recurso para fazer a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). Mas, somente em julho de 2009, a documentação saiu e foi publicada no Diário Oficial da União, então, adquirimos o certificado e nos tornamos os pioneiros em RPPN da região”, apontou João Batista.
Em seguida, a propriedade foi escolhida para fazer o lançamento do Programa Reflorestar na região do Caparaó. Durante o evento, no dia 23 de março de 2016, foram plantadas cerca de 6 mil mudas. O Reflorestar resulta da integração de programas de recuperação da Mata Atlântica e envolve, além do Bandes, a Seama
Para o secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Fabricio Machado, o Reflorestar tem um papel significativo para a manutenção da cobertura florestal no Estado. “É um programa referendado por organismos ambientais internacionais e nacionais, que vê no Reflorestar uma oportunidade de colocar a sustentabilidade em lugar de destaque e de efetiva atuação, porque há preservação e também uma mudança na postura e na prática dos produtores rurais, em enxergar na floresta, que está inserida em suas propriedades, uma fonte de renda vinculada a esta preservação. E o objetivo é expandir ainda mais o programa, que até hoje já alcançou 74 dos 78 municípios capixabas”, destacou o secretário.
A inclusão do Reflorestar alavancou os projetos de reflorestamento da região, que já atingiram 15 hectares em áreas de preservação. “Na RPPN, foram 6,01 hectares. O plantio do Programa Reflorestar com muda atingiu 2 hectares, já as sementes foram em 1,2 hectare. Além disso, o Reflorestar de curso hídrico com recomposição natural e plantio de nativos somam mais 2 hectares. Além da reserva florestal natural e um pomar diversificado para alimentação dos pássaros, que chega a 1,8 hectare”, contou o proprietário.
Para o diretor-presidente do Bandes, Munir Abud de Oliveira, o Reflorestar ajuda produtores rurais capixabas, principalmente, no entendimento de que é possível unir conservação e geração de renda. “Com o programa estabelecemos o conceito de plantio de água, pois ao plantar floresta, reduzimos os processos erosivos, aumentamos a capacidade de infiltração da água no solo e adequamos a propriedade à legislação ambiental, além de gerarmos renda para o produtor. É, portanto, um modelo de gestão sustentável, eficiente e extremamente responsável com a preservação e conservação de nossas florestas, além de ajudar o produtor rural nesta lógica de cuidar da floresta para obter renda e para mantê-la viva”, acrescentou.
A importância do reflorestamento é assunto frequente para alunos do Ensino Fundamental, da graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado, que frequentam a propriedade para estudos, transformando a área também em um centro de vivências ecológicas.
Texto: Nayne Oliveira
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