Zoneamento costeiro da Seama reúne comunidades para planejar futuro sustentável do litoral capixaba

O Governo do Estado do Espírito Santo está ouvindo diretamente quem vive e depende do litoral capixaba para construir um modelo de desenvolvimento mais justo e sustentável. Por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), o Estado está realizando oficinas com representantes de comunidades tradicionais, indígenas, pescadores e quilombolas como parte do Zoneamento Ecológico Econômico Costeiro (ZEEC-ES). A proposta é mapear as necessidades, expectativas e demandas desses grupos para que sejam integradas ao planejamento territorial das 19 cidades costeiras do Espírito Santo.
As lideranças das comunidades tradicionais de Itapemirim e Marataízes participarão de oficina oferecida nesta sexta-feira (04) pela Seama. Já no sábado (05), será a vez das comunidades localizadas em Presidente Kennedy e Cachoeiro de Itapemirim.
Coordenado pelo gerente de monitoramento costeiro da Seama, Danilo Soares Monte Mor, o ZEEC-ES prevê a conclusão do mapeamento até dezembro. Os dados levantados serão disponibilizados em uma plataforma digital acessível a gestores públicos, empresários e à sociedade. “Esse mapeamento é um instrumento poderoso para construir políticas públicas mais efetivas e orientar investimentos responsáveis. A escuta ativa das comunidades é essencial para garantir que o desenvolvimento respeite seus modos de vida”, explicou Monte Mor.
O projeto, orientado pelo secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Felipe Rigoni, tem como objetivo principal equilibrar a preservação ambiental com o crescimento econômico. Segundo ele, o zoneamento busca compatibilizar os interesses de setores como turismo, indústria, comércio e trabalhadores, promovendo o diálogo entre diferentes usos do território e evitando conflitos. Também visa fortalecer os serviços ecossistêmicos que garantam a qualidade de vida e a sustentabilidade da economia local.
Além de ordenar a ocupação do espaço litorâneo de forma integrada e participativa, o ZEEC-ES valoriza o patrimônio cultural e social das comunidades costeiras. “Estamos construindo uma base sólida para o futuro, respeitando os limites da natureza, mas também enxergando as potencialidades econômicas que podem ser melhor exploradas, com inteligência e responsabilidade”, destacou Danilo Soares Monte Mor.
Com essa iniciativa inédita, o Espírito Santo avança rumo a um planejamento territorial mais democrático, técnico e sustentável. A expectativa é de que, com os dados organizados e acessíveis, o Estado se torne cada mais atrativo para empresas que desejam investir de forma segura, gerando emprego e renda sem comprometer os recursos naturais e o modo de vida de quem vive do mar.
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