Nessa segunda-feira (31/07), a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) reuniu representantes de organizações ambientais públicas, do setor produtivo e sem fins lucrativos, que compõem um Grupo de Trabalho (GT) instituído para discutir e encontrar soluções para a construção do Plano Capixaba de Logística Reversa, que é um dos compromissos apontados pelo Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS) e que aguardava regulamentação.

O grupo é organizado pela Subsecretaria de Fomento de Negócios Sustentáveis e Investimentos de Impacto da Seama. Para a subsecretária de Estado da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Eizen Wanderley, a meta é unir competência, sustentabilidade, transparência e colaboração.

“Discutir logística reversa é ter consciência do quão sérias são essas decisões e que podem afetar o dia a dia das pessoas, das empresas, dos negócios e as oportunidades que podem ser geradas, a partir da regulamentação das ações do Governo do Estado nesta questão. Mas, principalmente, em relação ao quanto é delicado essas decisões que vão impactar o equilíbrio e a dinâmica do meio ambiente e que somos todos corresponsáveis para cuidar”, ponderou a subsecretária Eizen Wanderley.

Este foi o primeiro encontro do grupo de uma série de reuniões que vão ocorrer até o mês de novembro. Além de revisitarem o Plano Estadual de Resíduos Sólidos, os participantes puderam discutir as ações que precisam ser regulamentadas para que os primeiros passos do futuro Plano Capixaba de Logística Reversa saia do papel e, com isso, mecanismos de controle e fiscalização, entre outras questões de ordem técnica, operacional, administrativa e econômica possam ser organizados.

“A definição mais consagrada de Logística Reversa é a de coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada, com base no princípio da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto”, ressaltou a gerente de Integração e Desenvolvimento Sustentável da Seama, Fernanda Furtado.

Segundo ela, esse trabalho precisa ser feito a várias mãos. “A colaboração das organizações públicas, do terceiro setor e do setor produtivo é fundamental para tornar o Plano Capixaba representativo e eficaz. E é com esta atenção, estudando os exemplos nacionais, esmiuçando a legislação e oportunizando o debate transparente que estamos conduzindo os trabalhos”, acrescentou Eizen Wanderley.

O GT de Logística Reversa

Criado a partir da Portaria 014-R, de 12 de julho de 2013, pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, o Grupo de Trabalho é composto por representantes titulares e suplentes da Seama, do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), da Secretaria de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sedurb), do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), do SINReclicla, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio), da Federação das Industrias do Espírito Santo (Findes), do Fórum Capixaba de Resíduos Sólidos, da Câmara Técnica de Saneamento e Resíduos Sólidos do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) e da Associação dos Municípios do Espírito Santo (AMUNES).  

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