Rio Itaúnas é preservado com boias de contenção em seu estuário
O Comando Unificado da Crise do óleo autorizou, nesse final de semana, a instalação de boias de contenção no estuário do rio Itaúnas para preservação da qualidade da água. Foram instalados 200 metros de barreiras de contenção e o Terminal Norte Capixaba (TNC), operacionalizado pela Transpetro, doou boias que foram instaladas por técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), servidores do Parque Estadual Itaúnas, além de voluntários.
Desde o dia 08 de novembro vestígios das manchas de óleo que atingiram o litoral nordestino chegaram às praias do Espírito Santo. O Comando Unificado da Crise do óleo esclareceu que, em virtude das características específicas do óleo que está chegando ao Espírito Santo, flutuante e mais fragmentado, foi acionado o Plano de Emergência Individual (PEI), na tentativa de se ter maior eficácia no procedimento de instalação de boias e redes de contenção, diferentemente do que foi observado no Nordeste do País.
“São ações de controle e de proteção ao meio ambiente. O monitoramento das regiões atingidas está sendo feito diariamente, com análises constantes, para garantir a seguridade da população. Foram instalados 150 metros de contenção na margem norte e 50 metros na margem sul, seguindo orientação dos próprios pescadores, pegando como referência a matéria orgânica que geralmente se deposita nas margens norte e sul do rio Itaúnas. Dessa forma foi feito o dimensionamento da quantidade de barreira necessária para cada margem do corpo hídrico”, assegurou o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Fabrício Machado.
Antecedência
Formado pela Marinha do Brasil, Ibama, Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), além da Defesa Civil do Espírito Santo, o Comando Unificado da Crise do óleo foi formado com antecedência à chegada do óleo ao Estado, uma forma de antecipar ações de monitoramento e controle.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está acompanhando as instalações feitas por especialistas treinados da TNC/Transpetro no rio Itaúnas e mantém o acompanhamento das equipes da Marinha e dos servidores do Parque Estadual de Itaúnas, da Defesa Civil do Estado e do município de Conceição da Barra.
O óleo derramado no litoral brasileiro, cuja origem ainda não foi descoberta, já atingiu dez estados nas regiões Nordeste e Sudeste. De acordo com a última atualização do Ibama, 643 localidades foram afetadas em 116 municípios. A lista oficial não inclui a praia de Camburi, em Vitória, onde os fragmentos de petróleo encontrados foram encaminhados para a análise da Marinha. Nesta segunda-feira (18), em Conceição da Barra, só houve presença de resíduos na praia de Riacho Doce.
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