Espírito Santo celebra Dia da Mata Atlântica com liderança nacional na recuperação ambiental
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O dia 27 de maio, Dia Nacional da Mata Atlântica, marca mais do que uma data simbólica para o Espírito Santo. Com uma expressiva redução de mais de 60% no desmatamento em 2024 e a liderança no ranking nacional de recuperação de áreas degradadas, o Estado consolida seu protagonismo nas políticas ambientais do país. A data comemorativa faz referência à Carta de São Vicente, escrita em 1560 por Padre José de Anchieta, que foi o primeiro registro da biodiversidade das florestas tropicais nas Américas.
De acordo com o Relatório Anual do Desmatamento no Brasil (RAD), divulgado neste mês de maio pela iniciativa MapBiomas Alerta, o Espírito Santo registrou uma queda significativa no desmatamento, passando de 362 hectares (ha) em 2023 para 137 ha em 2024. O desempenho é atribuído ao rigor nas ações de fiscalização e controle ambiental conduzidas pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf).
Enquanto cinco dos seis biomas brasileiros apresentaram queda no desmatamento — Pantanal, Pampa, Cerrado, Amazônia e Caatinga — a Mata Atlântica, bioma predominante no Espírito Santo, manteve-se praticamente estável no cenário nacional. Apesar disso, o território capixaba se destaca por ter conseguido reduzir drasticamente sua contribuição ao desmatamento dentro deste bioma.
O levantamento aponta ainda que o Espírito Santo atingiu 99,9% de taxa de regularização nas áreas desmatadas em 2024, ou seja, quase todos os casos foram realizados com base em autorizações legais ou resultaram em ações efetivas de fiscalização, como embargos, multas e procedimentos administrativos. Esse índice demonstra o comprometimento do Estado em alinhar desenvolvimento econômico com conservação ambiental.
Um dos pilares fundamentais da política ambiental capixaba é o Programa Reflorestar, considerado uma estratégia essencial para alavancar a recuperação florestal no Espírito Santo. O programa não só promove a restauração de ecossistemas, mas também fortalece a resiliência ambiental, melhora a qualidade dos recursos hídricos e impulsiona a economia rural de forma sustentável, gerando benefícios ambientais, sociais e econômicos de longo prazo.
De acordo com o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Felipe Rigoni, os resultados demonstram que o Espírito Santo está na vanguarda da agenda ambiental no Brasil. “O Programa Reflorestar é uma das principais ferramentas que temos para combater o desmatamento e promover a restauração florestal, com benefícios diretos para a biodiversidade, para a segurança hídrica e para as famílias rurais. Esses números são fruto de uma gestão comprometida, de investimentos robustos e da articulação com produtores, sociedade civil e instituições parceiras. Nosso foco é fazer do Espírito Santo uma referência nacional e internacional em desenvolvimento sustentável”, afirmou.
O novo ciclo do Programa Reflorestar amplia ainda mais seus impactos positivos, incorporando medidas que não só restauram a vegetação, mas também protegem os recursos hídricos e o solo. Entre as ações implementadas estão a construção de barraginhas, caixas secas, terraços e a instalação de biodigestores, soluções que ajudam na infiltração da água no solo, evitam erosões, previnem o assoreamento dos rios e aumentam a disponibilidade hídrica nas propriedades rurais.
O reconhecimento veio na forma de liderança nacional no ranking de recuperação de áreas degradadas, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O Espírito Santo conquistou nota máxima (100 pontos) no pilar de Sustentabilidade Ambiental, subindo nove posições em relação ao ano anterior e superando todas as demais unidades federativas.
Nesse Dia Nacional da Mata Atlântica, o Espírito Santo não apenas comemora, mas reafirma seu compromisso com o meio ambiente. O modelo de gestão ambiental adotado no Estado demonstra que é possível conciliar desenvolvimento rural, geração de renda e preservação dos recursos naturais, servindo de exemplo para o Brasil e para o mundo na luta pela conservação da Mata Atlântica e dos demais biomas.
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