06/12/2013 11h48 - Atualizado em
05/10/2016 12h16
19 pinguins encontrados no litoral do ES retornam ao mar
Dezenove pinguins-de-magalhães encontrados em praias do Espírito Santo e do Rio de Janeiro nos últimos meses retornaram ao mar nesta semana. Essa é a terceira soltura de animais marinhos em 2013 e foi realizada próxima à costa de Iriri, em Anchieta.
A expectativa é que as aves percorram 3,5 mil quilômetros até a Patagônia, seu habitat natural. A atividade é uma ação do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram), com apoio da Windive Atividades Subaquáticas, e parceria com o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).
O procedimento é realizado há aproximadamente 20 quilômetros da costa, em meio a uma corrente marítima que segue do Norte em direção ao Sul e que auxiliará os animais durante a jornada.
As aves, que chegaram às praias brasileiras fracas, com ferimentos e doenças receberam tratamento no Centro de Reabilitação de Animais Marinhos do Espírito Santo, que funciona na sede do Iema, em Cariacica. O local foi reformado recentemente e conta com um Centro de Tratamento Intensivo para os bichos.
Atualmente ainda estão em tratamento 15 pinguins, que devem ser soltos até o fim deste ano. De acordo com o Ipram, os fatores que determinam quando estas aves estão aptas à soltura são a recuperação da camada de gordura, a capacidade de realizarem a impermeabilização das penas e exames de sangue que indiquem ausência de doenças.
O Centro de Reabilitação é de responsabilidade do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (IPRAM) e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), por meio Iema. A iniciativa conta com o apoio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) por meio do Projeto de Monitoramento de Praia, que estabelece que as condicionantes ambientais de empresas de exploração de petróleo sejam direcionadas para a reabilitação de animais encontrados no litoral do Espírito Santo e Norte do Rio de Janeiro.
Pinguins-de-Magalhães
Os pinguins-de-magalhães, Spheniscus Magellanicu, possuem colônias na Patagônia do Chile e da Argentina e se alimentam, principalmente, de peixes como anchova e a sardinha. Durante o inverno, sobem a costa do Atlântico em direção ao Norte, seguindo as correntes marinhas em busca de alimento.
Os animais encalham nas praias quando não acham comida. Nesta situação, se encontram fracos e debilitados, alguns até machucados.
Durante a fase de recuperação, cada um deles consome aproximadamente um quilo de peixe por dia, além de medicamentos e fungicidas. Após se recuperarem, são soltos em alto mar, o que normalmente ocorre no município de Anchieta.
Entre os fatores que estão sendo estudados por especialistas para explicar o aumento do aparecimento dos pinguins na costa capixaba está o fenômeno La Niña que influencia as correntes marinhas, e a pesca predatória, que diminui a oferta de alimentos.
Se alguém encontrar um animal marinho na praia que precise de cuidados, deve entrar em contato com o Ipram pelo telefone (27) 9865-6975.
Informações à Imprensa:
Comunicação Seama/Iema
Amanda Amaral/Flavio de Almeida Santos
(27) 3636-2591/9977-1012/9844-4831
meioambiente.es@gmail.com
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Twitter: @meioambientees
A expectativa é que as aves percorram 3,5 mil quilômetros até a Patagônia, seu habitat natural. A atividade é uma ação do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram), com apoio da Windive Atividades Subaquáticas, e parceria com o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).
O procedimento é realizado há aproximadamente 20 quilômetros da costa, em meio a uma corrente marítima que segue do Norte em direção ao Sul e que auxiliará os animais durante a jornada.
As aves, que chegaram às praias brasileiras fracas, com ferimentos e doenças receberam tratamento no Centro de Reabilitação de Animais Marinhos do Espírito Santo, que funciona na sede do Iema, em Cariacica. O local foi reformado recentemente e conta com um Centro de Tratamento Intensivo para os bichos.
Atualmente ainda estão em tratamento 15 pinguins, que devem ser soltos até o fim deste ano. De acordo com o Ipram, os fatores que determinam quando estas aves estão aptas à soltura são a recuperação da camada de gordura, a capacidade de realizarem a impermeabilização das penas e exames de sangue que indiquem ausência de doenças.
O Centro de Reabilitação é de responsabilidade do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (IPRAM) e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), por meio Iema. A iniciativa conta com o apoio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) por meio do Projeto de Monitoramento de Praia, que estabelece que as condicionantes ambientais de empresas de exploração de petróleo sejam direcionadas para a reabilitação de animais encontrados no litoral do Espírito Santo e Norte do Rio de Janeiro.
Pinguins-de-Magalhães
Os pinguins-de-magalhães, Spheniscus Magellanicu, possuem colônias na Patagônia do Chile e da Argentina e se alimentam, principalmente, de peixes como anchova e a sardinha. Durante o inverno, sobem a costa do Atlântico em direção ao Norte, seguindo as correntes marinhas em busca de alimento.
Os animais encalham nas praias quando não acham comida. Nesta situação, se encontram fracos e debilitados, alguns até machucados.
Durante a fase de recuperação, cada um deles consome aproximadamente um quilo de peixe por dia, além de medicamentos e fungicidas. Após se recuperarem, são soltos em alto mar, o que normalmente ocorre no município de Anchieta.
Entre os fatores que estão sendo estudados por especialistas para explicar o aumento do aparecimento dos pinguins na costa capixaba está o fenômeno La Niña que influencia as correntes marinhas, e a pesca predatória, que diminui a oferta de alimentos.
Se alguém encontrar um animal marinho na praia que precise de cuidados, deve entrar em contato com o Ipram pelo telefone (27) 9865-6975.
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